Grita o vento nos muros da noite
como reflexos de espelhos partidos.
Há um ruído de coisas magoadas
lembrando madrugadas enfermas.
O vento e o ruído acelerando cadencias
são como garças
em tardes eróticas.
Só as luzes se repetem.
Só os sons se beijam
em baladas insanas.
Há pegadas escondidas
entre alamedas tranqüilas
enquanto
o tédio, a busca e a lassidão
ainda se aninham.
Alvina Nunes Tzovenos
In: Palavras ao Tempo
Um comentário:
Belissima!
Que toda voz seja ouvida, que todo grito silenciado...
Meus aplausos.
Beijos da Flor!
Postar um comentário