Se cai a noite plácida, serena,
Tão branca de luar — doce magia...
A carícia da brisa torna a cena,
Num requinte envolvente de poesia.
O azul do céu de uma beleza extrema
Povoado de estrelas irradia,
E qual o encantamento de um poema
Faz palpitar sutil melancolia.
No Coração da mata um mocho pia
Rompendo a solidão num tom dolente,
Como um canto de amarga soledade.
E o coração da gente silencia
Porque mais alto que sua voz ardente
Fala a voz merencória da saudade.
Bernardina Vilar
Tão branca de luar — doce magia...
A carícia da brisa torna a cena,
Num requinte envolvente de poesia.
O azul do céu de uma beleza extrema
Povoado de estrelas irradia,
E qual o encantamento de um poema
Faz palpitar sutil melancolia.
No Coração da mata um mocho pia
Rompendo a solidão num tom dolente,
Como um canto de amarga soledade.
E o coração da gente silencia
Porque mais alto que sua voz ardente
Fala a voz merencória da saudade.
Bernardina Vilar
4 comentários:
Amiga!
Venho lhe ofrecer o selinho do primeiro aniversàrio do Blog *Pôesia do Mundo*
Agradeço lhe todos belos momèntos de leitura que me prociona:
Os mèus melhores comprimèntos
Antònìo Manuel
Lindissimo poema...muito nostalgico, mas belo.
Beijinhos
Sonhadora
Reggina, obrigado por mais este achado de belas poesias, pois não conhecia este poeta.
Bjs.
Obrigada querido amigo Henrique, mas não foi a Reginna, e sim eu, a Madalena! Mas fico muito feliz em nosso nome,
Bernardina Vilar foi uma poetisa, vereadora e escritora da cidade de Crato no Ceará.Escreveu muito sobre saudade, a medida do possivel vou deixando mais sonetos dela aqui!
Também em meu blog 'Poesia brasileira' encontraras poemas dela!
Um garnde abraço a você.
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