Um toque da solidão,
e um dedo severo me traz à realidade:
não depender dos meus amores,
não me enfeitar demais com sua graça,
mas ver que cada um de nós é um coração sozinho.
Cada um de nós perenemente
é um espelho a se mirar,
sabendo que mesmo se nesse leito frio e branco,
um outro amor quer derramar-se em nós,
entre gélido cristal e alma ardente,
levanta-se paredes para sempre!
(E para sempre a amante solidão nos chama e abraça.)
(Lya Luft)
e um dedo severo me traz à realidade:
não depender dos meus amores,
não me enfeitar demais com sua graça,
mas ver que cada um de nós é um coração sozinho.
Cada um de nós perenemente
é um espelho a se mirar,
sabendo que mesmo se nesse leito frio e branco,
um outro amor quer derramar-se em nós,
entre gélido cristal e alma ardente,
levanta-se paredes para sempre!
(E para sempre a amante solidão nos chama e abraça.)
(Lya Luft)
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