
pois todo o aroma é pérfido, no fundo.
Numa ilha ideal vivo em retiro,
longe dos homens vãos, fora do mundo.
São finas porcelanas delicadas
os meus prazeres, em que toco apenas.
E do meu chá nas espirais levadas,
em ondas aromais, vão se me as penas ...
Passo os dias a olhar, pela janela
do quiosque encantado onde me abrigo,
rios de ouro em paisagens de aquarela.
E, poeta real nas vestes e etiquetas,
faço, com o abano do meu leque antigo,
voarem meus sonhos – como borboletas ...
Onestaldo de Pennafort
in Poesia
2 comentários:
Querida amiga!!!
Belíssimo seu Blog. e maravilhoso o conteúdo. Lindo o Soneto. Adorei. Meus parabéns!
Beijos de luz!!!!
POETA CIGANO - 17/05/2010
carlosrimolo.blogspot.com
Bela escolha para rechear este blog.
Sds.
Postar um comentário